sábado, 23 de agosto de 2008

Só pra não deixar espaço...

Estou sem fotos essa semana.

Ps: PRECISO cortar o cabelo.
Ps²: NINGUÉM mais comenta nessa joça. Tô puta.

domingo, 17 de agosto de 2008

Praia de Hebara

Pra chegar na praia? Bem, vou colocar assim... Sozinha no Japão. 1 hora de metrô até a estação de Soga. Lá, procurei a Alessandra porque de Soga já não sabia mais pra onde ir. Nisso, pegamos o trem (siiiiiim, meu caro, é longe) e mais cerca de 50 minutos depois, chegávamos em Hebara.
Imagine agora um albergue para surfistas. Prossiga imaginando esse albergue cheio de brasileiros e nenhum surfista. Pois é, foi nesse lugar que eu fiquei. A Lina (primeira à esquerda) reservou o albergue pro fim-de-semana só pro nosso grupo.



Dormíamos em colchões no chão (confortáveis, juro!) em quartos que separavam meninos de meninas (claro, japonês tem dessas). Todos os ambientes da casa tinham ar-condicionado, ítem super necessário, salinha de tv com dvds diversos e a praia ficava do outro lado da rua. Adorei tudo. Na foto estão algumas das brasileiras e o Walter, americano.


Primeiro dia com churrasco, pra já entrar no clima. Ficou gostoso, até que os brasileiros com algo de japonês no sangue, sacam alguma coisa de carnes... Pena que pra acender o fogo, levaram tipo uns... 40 minutos? Ah tá, releva-se.
Mulherada se enfiou na cozinha pra preparar as saladinhas enquanto os homens assavam as carnes.



Depois de comer, foi me dando aqueeeeeele sono. Também pudera, tinha virado a noite com medo de não conseguir acordar a tempo. Aí lá pelas 8 da noite, deitei no quarto pra "descansar" (não sei por que eu ainda me engano com essas coisas) e só acordei 3:30 da manhã, quando todos já dormiam. Jóia! Saí pra fumar um cigarro, dei um tempo e fui dormir de novo! É, tem coisas que só eu mesma consigo fazer.
Às 7 da manhã começa um rebuliço no quarto... As meninas se arrumando para ir à praia. Acordei super disposta e lá foi a farofada paulista à praia. Ah, 90% dos brasileiros que estavam comigo eram paulistas, detalhe. Com direito a bóia e tudo. A beirada do mar cheia de algas fez com que demorássemos a beça pra criar coragem e entrar. Água fria, mas como no Rio também é assim, sem maiores problemas pra mim.
Um Sol absurdo fez com que eu durasse só até às 11 lá... Voltei antes que virasse um camarão. Os paulistas continuaram tostando e estão descascando até hoje, provavelmente hahaha




O plano era ir embora domingo na hora do almoço, mas duas meninas, a Sanae e Tati, resolveram ficar até segunda e não resisti, fiquei também. À tarde começaram a chegar mais pessoas: espanhóis, japoneses, americanos... E aquilo virou um festival de línguas. Eu, só no português, inglês e espanhol, Sanae no português e japonês e Tati no português, inglês e japonês.
Tradução simultânea por favor!
Adorei a experiência... E que as aulas de japonês continuem para que eu possa agregar mais uma língua.

A confiança da responsável pelo albergue nos mochileiros era uma gracinha. Fico besta com a hospitalidade japonesa.
Delícia de viagem, ótimos momentos.
O Japão já me ganhou. Queria todos meus amigos aqui para poderem dividir tudo que estou vivendo nesse lugar.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Templo Sensō-ji

Mesmo no calor absurdo de sábado passado (não sei quantos graus, mas sentia como se estivesse dentro de um forno) fui ver um pouco da cultura budista, sobre a qual não sei coisa alguma.
Templo Sensō-ji, localizado em Asakusa com uma enorme área e muuuuita, mas muuuita cultura para se descobrir.
A construção mais interessante, na minha humble opinion, foram os pagodes japoneses (não confundir com música de corno, por favor). Torres enormes construídas, aparentemente em camadas. Lindos, lindos, lindos! Li em algum lugar que essa formação era propícia para observação de invasores, ou coisa parecida. Qualquer hora lembro exatamente onde li e coloco um update aqui.


Os detalhes do lugar são incríveis. A cultura budista me inspirou. Estou animada para aprender mais sobre isso. Quando começar o trabalhinho de baby-sitter (ééé, já me arrumaram serviço aqui e quando começar falo mais) vou perguntar à Rulyane, mãe das 3 crianças que vou cuidar e também budista, algo mais sobre a religião. Não entendi ainda muito bem o papel do Buda, dos pagodes, dos detalhes, da fumacinha que sai nas entradas dos templos... parece algo relacionado à purificação, mas enfim, não vou arriscar, realmente não sei.
Meu olhar foi estritamente contemplativo e curioso.


As mileuma lojinhas próximas ao templo são um convite aos turistas gastadores. Eu não ligo muito pra bobagenzinhas como chaveiros, hashis, máscaras. O que me interessou foram os kimonos e leques, que nooooossa, são absurdamente lindos. Comprei um pra mim com a figura de um leão e um dragão. Quando tiver foto, coloco aqui também. Por enquanto, segue foto na entrada de um "local de oração" (é, preciso me informar sobre o budismo), derretendo de calor, com o imbatível lequezinho da mamãe em mãos.


Esse tal "local de oração" obrigava os visitantes a tirarem seus calçados na entrada (como a maioria dos lugares aqui, tais como casas, apartamentos e templos). Não entrei, estava quente demais e rolou certo receio do que poderia acontecer se tirasse o tênis (vai dizer que nunca aconteceu com você? hannn). Tirei a foto de fora e me mandei... Não sabia se podia, no fim das contas. Heh.


Por um lance de sorte, encontramos, mais uma vez, um restaurante super bacana, muito parecidinho com o Outback. Comida gostosa, atendimento marromenos (po, já trabalhei em restaurante, sei do que tô falando) e n tipos de cerveja. Obaaa! Caro, lógico... estávamos num bairro de turistas. Estou me acostumando com a cotação aqui: 1000 ienes = 10 dolares.
Uma refeição lá estava em torno de 2100. E nem era uma suuuper prato enorme. Façam suas contas!
Tokyo é ótima, mas se eu quisesse um dia morar aqui e pagar minhas próprias contas, pensaria, peeeelo menos, umas 20 vezes antes de decidir.




Hoje a programação é: show de Bossa Nova. Japonês adora nossa Bossa. Talvez porque seja algo similar ao Jazz, vai saber. Sei que é uma delícia entrar em lugares variados e escutar uma musiquinha brasileira. Já que só ouço japonês e só vejo Kanji... Posso pelo menos ouvir música na minha língua, né não?
Fim-de-semana na praia. Contarei tudo quando voltar.