domingo, 17 de agosto de 2008

Praia de Hebara

Pra chegar na praia? Bem, vou colocar assim... Sozinha no Japão. 1 hora de metrô até a estação de Soga. Lá, procurei a Alessandra porque de Soga já não sabia mais pra onde ir. Nisso, pegamos o trem (siiiiiim, meu caro, é longe) e mais cerca de 50 minutos depois, chegávamos em Hebara.
Imagine agora um albergue para surfistas. Prossiga imaginando esse albergue cheio de brasileiros e nenhum surfista. Pois é, foi nesse lugar que eu fiquei. A Lina (primeira à esquerda) reservou o albergue pro fim-de-semana só pro nosso grupo.



Dormíamos em colchões no chão (confortáveis, juro!) em quartos que separavam meninos de meninas (claro, japonês tem dessas). Todos os ambientes da casa tinham ar-condicionado, ítem super necessário, salinha de tv com dvds diversos e a praia ficava do outro lado da rua. Adorei tudo. Na foto estão algumas das brasileiras e o Walter, americano.


Primeiro dia com churrasco, pra já entrar no clima. Ficou gostoso, até que os brasileiros com algo de japonês no sangue, sacam alguma coisa de carnes... Pena que pra acender o fogo, levaram tipo uns... 40 minutos? Ah tá, releva-se.
Mulherada se enfiou na cozinha pra preparar as saladinhas enquanto os homens assavam as carnes.



Depois de comer, foi me dando aqueeeeeele sono. Também pudera, tinha virado a noite com medo de não conseguir acordar a tempo. Aí lá pelas 8 da noite, deitei no quarto pra "descansar" (não sei por que eu ainda me engano com essas coisas) e só acordei 3:30 da manhã, quando todos já dormiam. Jóia! Saí pra fumar um cigarro, dei um tempo e fui dormir de novo! É, tem coisas que só eu mesma consigo fazer.
Às 7 da manhã começa um rebuliço no quarto... As meninas se arrumando para ir à praia. Acordei super disposta e lá foi a farofada paulista à praia. Ah, 90% dos brasileiros que estavam comigo eram paulistas, detalhe. Com direito a bóia e tudo. A beirada do mar cheia de algas fez com que demorássemos a beça pra criar coragem e entrar. Água fria, mas como no Rio também é assim, sem maiores problemas pra mim.
Um Sol absurdo fez com que eu durasse só até às 11 lá... Voltei antes que virasse um camarão. Os paulistas continuaram tostando e estão descascando até hoje, provavelmente hahaha




O plano era ir embora domingo na hora do almoço, mas duas meninas, a Sanae e Tati, resolveram ficar até segunda e não resisti, fiquei também. À tarde começaram a chegar mais pessoas: espanhóis, japoneses, americanos... E aquilo virou um festival de línguas. Eu, só no português, inglês e espanhol, Sanae no português e japonês e Tati no português, inglês e japonês.
Tradução simultânea por favor!
Adorei a experiência... E que as aulas de japonês continuem para que eu possa agregar mais uma língua.

A confiança da responsável pelo albergue nos mochileiros era uma gracinha. Fico besta com a hospitalidade japonesa.
Delícia de viagem, ótimos momentos.
O Japão já me ganhou. Queria todos meus amigos aqui para poderem dividir tudo que estou vivendo nesse lugar.

4 comentários:

Ingrid disse...

"Mulherada se enfiou na cozinha pra preparar as saladinhas enquanto os homens assavam as carnes."

e você... olhava. hahaha.


é bom ver que você tá começando a se divertir aí, filhote. mas não é pra gostar demais, vadia.

é pra voltar logo, hunf.

;~

Unknown disse...

Interessante ver que no japão as pessoas também vão à praia e comem churrasco, assim como no brasi as pessoas também trabalham até tarde e comem sushi.

bjos

james emanuel de albuquerque disse...

Uma delícia ler seus textos.

Beijo.

Unknown disse...

A paulista aqui nao ta descascando ateh hoje nao viu!
Hunf!